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Para enfrentar os desafios globais, é necessário mobilizar vários recursos de diferentes partes interessadas, nomeadamente governos, sociedade civil, setor privado, academia e cidadãos para se reunirem e estabelecerem fortes parcerias e uma cooperação multi-stakeholder a nível global, regional, nacional e local.

O desenvolvimento tecnológico, os recursos financeiros e o desenvolvimento de capacidades fornecidos pelas partes interessadas devem ser utilizados de forma eficaz para alcançar todos os ODS. Capacity building (construção de capacidades) refere-se à capacitação de indivíduos e organizações para permitir que sejam capazes de se sustentar a eles próprios. A Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) refere-se à ajuda financeira fornecida pelos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento e é um indicador para o fluxo da ajuda. Para construir parcerias fortes e globais, os investimentos em infraestruturas de comunicação são essenciais para aumentar o acesso à Internet e às ligações de banda larga.

A cooperação internacional é crucial para apoiar os planos nacionais, a recolha de dados e a investigação estatística para cumprir a Agenda 2030, para promover o investimento e ajudar os países em desenvolvimento a aumentar as suas exportações. Além disso, os investimentos na educação e aprendizagem nos países em desenvolvimento são essenciais para promover o desenvolvimento a longo prazo.

O ODS 17, tem uma perspetiva macro sobre a Agenda, contudo a educação e, em particular, a formação profissional podem contribuir para este ODS, proporcionando aos estudantes conhecimentos, habilidades e competências importantes para o estabelecimento de parcerias, tais como a capacidade de mobilização, negociação, e cooperação. As próprias escolas são um exemplo da importância de estabelecer parcerias principalmente com o setor privado, para desenvolver estágios com estudantes, entre outras atividades.

Áreas de Ação

  • Atuação em Rede

    Atuação em Rede

    Para enfrentar a incerteza e a complexidade dos desafios globais, os indivíduos precisam de ter conhecimentos, capacidades e habilidades para estabelecer parcerias a todos os níveis (local, nacional, internacional). Os indivíduos devem ter a capacidade de procurar sinergias, construir parcerias multi-stakeholder mais fortes, e aderir ou criar redes para partilhar conhecimentos e recursos financeiros. Os indivíduos podem contribuir para este ODS através da participação numa rede ou movimento de jovens sobre os ODS, ou da participação em atividades que envolvam diferentes parcerias (autoridades locais, setor privado, entre outros).
  • Sensibilização

    Sensibilização

    Os programas de cooperação internacional estão incluídos no ODS 17. Neste caso, o estabelecimento de parcerias entre diferentes intervenientes internacionais é essencial para uma cooperação mais eficaz. Para promover a cooperação internacional, os cidadãos podem ter um papel de influência nas políticas do governo, empresas, ou organizações multilaterais (por exemplo, as Nações Unidas) com um impacto global em questões como a Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) ou a coerência das políticas. Além disso, os cidadãos podem trabalhar como agentes de mudança para o desenvolvimento sustentável e cooperação internacional, desenvolvendo projetos de angariação de fundos para apoiar a educação nos países em desenvolvimento.
  • Ação consciente e pró-ativa

    Ação consciente e pró-ativa

    Atualmente, com o desenvolvimento tecnológico, em particular nas áreas da comunicação, as pessoas estão mais conectadas e mais próximas, apesar da distância física. Um maior acesso à informação permite aos cidadãos, enquanto consumidores, tomar decisões mais informadas, capazes de reflectir preocupações sobre justiça social e sustentabilidade. Além disso, a facilidade de viajar permite o estabelecimento mais fácil de parcerias e relações com organizações internacionais. Enquanto consumidores, os indivíduos podem comprar produtos de comércio justo e preocupar-se com a cadeia de fornecimento de produtos para garantir que estes têm em conta princípios éticos. Como cidadãos, podem optar por fazer turismo solidário e sustentável ou integrar programas de voluntariado internacional para contribuir para o bem comum global.
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